Olá Pessoal,
2011/4/2 Rogerio Luz Coelho <luz.rogerio@gmail.com>
Em 2 de abril de 2011 13:10, Paulo de Souza Lima
<paulo.s.lima@gmail.com>escreveu:
Em 2 de abril de 2011 12:56, David Emmerich Jourdain <
jourdain@documentfoundation.org> escreveu:
Oi Paulo.
Oi David.
Esqueci de clicar em "Responder para todos" e a msg foi só pra vc e vc
respondeu só pra mim. Desculpe por isso. Estou copiando a lista, ok?
Nesse caso, o CoGroo e outras extensões terão de se adaptar,
ou ficaremos
sem elas. É isso?
Sim, Paulo. Infelizmente.
Contudo, o William já manifestou que, se tivermos pessoas que
se disponham
a conduzir o trabalho em Python, ele colabora com alguma consultoria,
ou
algo assim.
Eu compreendo a condição do William. De certa forma, ele pode se sentir
como tendo que "refazer a roda". Por isso, se alguém se dispor
a colaborar
com ele, para portar o CoGroo para Python, creio que seria uma
boa solução.
Eu também compreendo a posição dele. A coisa envolve mais do que o
LibreOffice. Temos de colocar outras comunidades (leia-se python e
outras)
nas discussões.
Contudo, talvez seja o momento de unirmos trabalhos com outro projeto.
O
LanguageTool faz o mesmo serviço que o CoGroo, só que para
outros idiomas,
não para o português. O Marcin, mantenedor principal do projeto, já
tem uma
linha "paralela", que de pouco em pouco, vai ter um outro LanguageTool
em
Python.
Eu já estou auxiliando o Marcin com alguns patch's em python para
este novo
LanguageTool, para portar parte do trabalho feito em Galego, para o
português, já que o Galego é o idioma mais próximo do português, e que
já
está suportado na versão feita em Java.
Talvez, para plugins que atendam demandas comuns a diversas
culturas, como
correção gramatical, o caminho para manutenção voluntária seja
transformá-los em multi-lingual.
Nessa eu nem vou dar opinião. Não sou programador e não tenho a menor
ideia
do que isso implica, se é possível aproveitar a tecnologia do CoGroo pra
isso, ou se é preferível portar o CoGroo pra Python. Enfim, sou zero à
esquerda no assunto. =D
A complicação é que regras gramaticais não são "portáveis" para
outras línguas, então é muito difícil fazer com que se tornem multi-liguais.
Talvez, Rogério. Mas, o maior volume de erros gramaticais que tanto o CoGroo
como outras ferramentas vão corrigir são relativamente comuns a maioria dos
idiomas ocidentais. Cito exemplos:
pelo pelo > Corrigir para "pelo";
ou ou > Corrigir para "ou";
e e > Corrigir para "e";
vírgula onde não deveria ter vírgula;
E assim por diante.
Não sou profundo estudioso desta problemática, mas o Marcin (LanguageTool)
me garantiu que estudos feitos pela Universidade de Varsóvia comprovam que
mais de 80% dos erros gramaticais são comuns aos idiomas ocidentais. Parece
que todos herdaram os mesmos vícios de gramática dos romanos!! :-)
Em um cenário otimista, pode restar 20% de idiossincrasias da língua
portuguesa, que então poderiam ter regras particulares. Talvez o pt_BR possa
ter mais particularidades, por conta de outras influências lingüísticas.
Com isso, um plugin multi-lingual passa a atender a maioria das demandas de
vários idiomas, a partir de regras comuns a todos e trata suas
particularidades, a partir de arquivos de configuração separados, como:
ext-pt_BR.xml, ext-pt_pt.xml, ext-de_DE.xml, ext-de_AT.xml, ext-de_CH.xml,
etc...
Até porque disponibilizar na web um arquivo xml, para permitir que a
comunidade colabore com a inclusão de itens de correção gramatical diminui a
distância entre desenvolvedor e comunidade e tira das costas dos
desenvolvedores a parte "pesada" do trabalho, que é adicionar as regras
particulares de cada idioma.
Acho que temos que ir devagar com o CoGroo ... primeiro a equipe interna
do projeto tem que decidir se vai se esforçar para fazer com que ele
funcione em Java 64bits (não sei nem o que precisa para isso acontecer),
caso eles não consigam, a coisa complica muito e acho que a ideia de portar
para Python seja a mais correta (mas isso atrasaria o desenvolvimento do
projeto em até 1-2anos dependendo da quantidade de gente trabalhando nele).
Eu também tenho o CoGroo instalado e sei que sentiria falta dele, contudo,
eu tenho que ser realista e pragmático. Se o melhor caminho for desenvolver
tudo do zero, para Python, realmente será muito chato. Eu já tive que
reescrever aplicativos, feito por mim e por terceiros, em outra linguagem.
É uma M#@d%!! :-) Você se sente realmente fazendo "re-trabalho"! É
desgastante!
Por isso, até eu mesmo recomendaria a sugestão dita pelo William, caso o
melhor caminho seja a migração do CoGroo para Python. Ele faz a consultoria
do trabalho, outros "escovam bits"!!
Um abraço a todos e até logo.
David
Torço pelo projeto ... mas meu Python é só um pouco melhor que meu Java
(que nunca programei sequer uma linha de código) e não saberia nem como
começar a ler JAVA para ter uma ideia do programa.
Rogerio
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