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Olá  todos,
resolvi me manifestar agora depois de seguir por uns meses a lista.
Minha opinião sobre esse assunto, que acredito tenha se originado na
lista de mkt.
Pode parecer chato mas acredito que seja como eles veem o assunto.
Vocês usam, editam, criam conteúdo porque leram como a TDF funciona e
como ela vai ser "mandada". Se vocês estão de acordo e querem usar os
conteúdos oficiais criados pela  TDF, Libreoffice etc tem que se
seguir as "regras" feitas por eles. Sim, eu também acho que não é do
dia pra noite que se vai mudar o site e jogar tudo pra lá. Mas as
pessoas que não estão satisfeitas com isso podem muito bem criar uma
fork e levar o projeto do jeito que acharem melhor.
Quando se foi criado o Broffice (me corrijam os antigos) uma das
razões era porque já tinha uma empresa com o nome openoffice e também,
acredito eu, existia pouco suporte ou nenhum por parte da sun.
Os projetos paralelos como cogroo e o escritório aberto, se trocar uma
idéia com eles para implementar no site. Vai ser uma ótima
oportunidade tanto para os criadores do mesmo como para todos os
usuários.

O que eles querem, e entendo muito bem o porque, é ter tudo
centralizado para não existir confusões. Eu como usuário final e
leigo, odeio quando entro em um site e quero saber mais sobre o mesmo.
Tenho que ficar que nem barata tonta, de lado a lado procurando
informações, porque esta tudo descentralizado e em cada lugar
falava-se uma coisa me deixando ainda mais confuso. Exemplo disso era
o cogroo que tinha site próprio deles, mas se falava muito deles no
site broffice. O proprio Broffice pode-se usar como exemplo. Demorei
muito tempo ate entender que broffice era openoffice. Pra mim era um
programa office criado por brasileiros.

Pode não parecer confuso pra quem já esta no meio há um tempo, mas pra
quem chega agora  e ve informações espalhadas em todo canto e não na
pagina "oficial" ja é um grande motivo de não querer usar. (eu fui um
deles)


cheguei meio de supetão :D , mas ja acompanho um bom tempo broffice e
agora libreoffice :)
Em 24 de maio de 2011 10:42, Paulo de Souza Lima
<paulo.s.lima@gmail.com> escreveu:
Em 24 de maio de 2011 09:50, Lucas Filho <lucascoe@yahoo.com.br> escreveu:

Olá Comunidade,


Olá Lucas



Acho que a pergunta é: As decisões e posturas tomadas até agora pela TDF
nos
traz boas ou más previsões sobre o futuro do SL? Trabalhar voluntariamente
pode
ser, mas nem ao menos ser reconhecido por isso ou simplesmente outros
ganharem
(R$, créditos, passagens para eventos, etc) com o trabalho dos outros...
hum...
não me parece legal.


A minha opinião eu já dei. Cada um que chegue às suas conclusões.
Pessoalmente, eu prefiro esperar e ficar na minha, porque tem muita coisa
muito estranha acontecendo.



Acho que você Claudio lembra que em uma de nossas conversas na organização
do
último EnBro,  eu falava que nós deveríamos tratar melhor a comunidade/
pessoas
pois isto é o mais importante. Mas pelo que vejo - aqui no Brasil estamos
conseguindo isto? Mas a TDF está realmente fazendo isto?


Eu já havia comentado em pvt com o Albino, antes. Há duas formas de se ver a
questão: pelo lado ideológico e pelo lado comercial.

A minha opinião é que a TDF se diz representante da comunidade, mas não tem
toda essa representatividade. A forma que eles encontraram de garantir uma
"medição" dessa representatividade foi encaixotar a comunidade dentro de
cadastros, formalismos, burocracia e procedimentos padronizados. Por isso a
sua, a minha, a nossa contribuição só será contada a partir de movimentações
nos diversos "canais", ou "por indicação". Eles não têm como medir a
contribuição, por exemplo, do Gustavo, que vai representar a comunidade no
evento de Goiás. Detalhe: O Gustavo vai representar a comunidade, mas não
pode representar a TDF. Mas a TDF pode representar a comunidade (hummm,
estranho isso...). Você pode fazer parte da comunidade, contribuir um monte,
mas se não ficar registrado nos "anais" da TDF, você não fez nada. PONTO.
Pra você utilizar símbolos do projeto para o qual contribui, precisa estar
dentro das regras (até aí tudo bem), regras essas que definem que, se você
não é "membro", então é um "contribuidor ordinário", e por isso, não pode
utilizar símbolos oficiais, deve utilizar os "alternativos", mesmo assim,
com cautela. Por falar nisso, "oficial" é só o que vem da TDF.

A TDF está se tornando uma grande organização burocrática, que se diz
representante da comunidade, mas representa, na verdade, algumas pessoas que
são chamadas de "membros". O processo para se tornar membro não está
explicitado, nem detalhado, em lugar nenhum. É um processo, dizem, objetivo,
mas de forma alguma transparente (pelo menos até agora).

Na minha opinião, estamos nos sendo divididos em duas classes de
contribuidores voluntários: os "membros" e os "ordinários" (ou "supporters",
como eles se referem nas listas internacionais). Os "membros" são "oficiais"
da TDF. Os "ordinários", que são a maioria, são os que movimentam a máquina.


Sei que  temos mais desenvolvedores do que tínhamos antes, mas nem só de
código
vive o SL. Temos ações como a revista, escritório aberto, CoGroo/ acharam
outro
nome? rs... e estas pessoas/ grupos envolvidos merecem o reconhecimento da
TDF.
Se estes tem acesso ao que fazemos por aqui, o "tratar" com as pessoas
deveria
ser revisto pela entidade. Se não sabem, tá na hora de iniciarmos um
movimento
do tipo: "Olha aqui no Brasil também fazemos muito!"


Eu diria que o LibO tem muito menos código do que ações de marketing,
divulgação, participação em eventos, palestras, documentação, tradução,
notícias, blogs, etc. Não foi com código que se conquistou 15 milhões de
usuários no Brasil. E são justamente essas coisas que fazem a diferença, as
que não são "contadas" na estrutura "meritocrática" que eles montaram.

Pessoalmente, eu acho que, enquanto eles continuarem a utilizar as viseiras
que estão usando pra olhar o esforço da comunidade apenas pela ótica
"objetiva", e enquanto mecanismos realmente MERITOCRÁTICOS não forem criados
para "medir" o mérito dos voluntários, não importa o quanto nos esforcemos
para divulgar e incentivar o LibO. Vamos continuar "ordinários". O grande
medo que tínhamos da ONG "corporatizar" a comunidade brasileira, está sendo
levado a cabo a nível internacional. Por isso, vou ficar na minha...




Meu R$ 0,01 - tô liso kkkkk....


Eu também.

Abraço.



Até mais,
Lucas Filho
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