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Olá,

Em 24-05-2011 09:50, Lucas Filho escreveu:
Olá Comunidade,


Acho que a pergunta é: As decisões e posturas tomadas até agora pela TDF nos 
traz boas ou más previsões sobre o futuro do SL? Trabalhar voluntariamente pode 
ser, mas nem ao menos ser reconhecido por isso ou simplesmente outros ganharem 
(R$, créditos, passagens para eventos, etc) com o trabalho dos outros... hum... 
não me parece legal.

Não temos como prever isso, Lucas. A TDF é uma instituição recém criada,
com apenas sete meses. Minha opinião pessoal é que eles tem demonstrado
falhas como as que você está apontando. Tenho a impressão que a TDF
ainda não conseguiu colocar os ideias em prática sobretudo no que diz
respeito à meritocracia. Mais por falta de braços ou por falta de
mecanismos. No caso do Brasil, sou suspeito em dizer, mas a TDF tem sido
muito desrespeitosa com parte da comunidade que se propõe ser uma
comunidade de software livre autêntica, sobretudo no que diz respeito
aos projetos existentes.

Acho que você Claudio lembra que em uma de nossas conversas na organização do 
último EnBro,  eu falava que nós deveríamos tratar melhor a comunidade/ pessoas 
pois isto é o mais importante. Mas pelo que vejo - aqui no Brasil estamos 
conseguindo isto? Mas a TDF está realmente fazendo isto?

Não. Na minha opinião já tinhamos falhas enormes e sempre estávamos
buscando alternativas para solucioná-las em um projeto que já tinha
cinco anos. Sobre o conceito de meritocracia, a TDF não conseguiu fazer
melhor ainda.


Sei que  temos mais desenvolvedores do que tínhamos antes, mas nem só de código 
vive o SL. Temos ações como a revista, escritório aberto, CoGroo/ acharam outro 
nome? rs... e estas pessoas/ grupos envolvidos merecem o reconhecimento da TDF. 
Se estes tem acesso ao que fazemos por aqui, o "tratar" com as pessoas deveria 
ser revisto pela entidade. Se não sabem, tá na hora de iniciarmos um movimento 
do tipo: "Olha aqui no Brasil também fazemos muito!"

Este é um ponto interessante e vitorioso da TDF. Conseguiu respeitar os
colaboradores de código, os desenvolvedores. Coisa que a Oracle e Sun
não faziam. Entretanto para nós (me incluo nesta) que não desenvolve
códigos, que não escova bits, não há interesse.

Parece empresa que apoia firmemente a produção, os engenheiros, o
pessoal da fábrica, e despreza completamente o pessoal do escritório.



Abraços,

Luiz Oliveira
twitter/luizheli
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