Olá Eliane,
esta já deve ser a 4ª ou 5ª instituição que tenho a oportunidade de
fazer uma migração de M$ Office para OpenOffice/BrOffice/LibreOffice,
mas sempre tive problemas (assim como todo mundo) com usuários, neste
caso específico trata-se de um TRE como você citou (já é o segundo) em
ambos os casos a política foi: migra só o suficiente para manter as
licenças dentro da legalidade, quando não querem comprar aluma licença
de versões maiz recentes, e olhe que a versão licenciada é o Office 97
pense, no casos das instituições públicas, tive resistência até de
secretários que me "nomeou" responsável pela migração (traduzindo
resolve as broncas e se vira) nada de capacitação para usuários muito
menos contratar consultoria para resolver os casos mais complexos (5%
do total de documentos, segundo meus levantamentos).
No caso da iminência de compra de novas versões de ferramentas de
escritório proprietárias como proceder?
Bem vou pegar o relatório e tentar migrar como você falou, o problema
é que temos que assobiar e chupar cana ao mesmo tempo.
Grato,
Mário
"Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei
seja igual perante todos".
Salvador Allende
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Linux Registered User # 405037
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Em 4 de fevereiro de 2014 17:36, Eliane Domingos de Sousa
<elianedomingos@libreoffice.org
<mailto:elianedomingos@libreoffice.org>> escreveu:
Olá Mario,
Isso é papo de usuário que não sabe operar sequer no Office
proprietário. Lido com usuários todos os dias, tem cada uma que é
de deixar muita boca aberta. Quisera eu que tivesse uma Eliane
Domingos em casa setor desses para colocar esses usuários no seu
devido lugar.
A grana que é comprado o software não sai do bolso dos órgãos
públicos, sai do bolso do cidadão.
Enquanto TRE e TJUS nos procuram para treiná-los no LibreOffice e
a usar melhor a ferramenta, tem esses desagregadores que ferram
qualquer projeto.
E mais uma coisa, para finalizar, o dinheiro de órgão publico não
tem dono, então, é tocar fogo na grana comprando software
proprietário. Se o dinheiro tivesse dono, pode ter certeza que não
ia ter esse nhenhenhe ai .... Vi um caso na rede de hotéis TULIP
IN, onde o gerente se recusou a usar o LibreOffice, bateu o pé e
fez beicinho, resultado, foi demitido.
Se eu pudesse ter o modelo do tal relatório na mão, converteria só
para mostrar para o usuário que o problema não é o software e sim
a cultura dele.
Um abraço
Eliane Domingos de Sousa
Comunidade LibreOffice Brasil
Brazilian LibreOffice Community
Liberte-se, para editar textos, planilhas e apresentações
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Experimente o sistema de perguntas e respostas da Comunidade LibreOffice Brasil:http://ask.libreoffice.org/pt-br/questions/
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SHELL SCRIPT - 10 a 14/MAR de 2014 -http://edx.srv.br/shell-script/
CALC AVANÇADO - 17 a 21/MAR de março de 2014 -http://edx.srv.br/calc/
PYTHON - 22, 29/MAR e 05/ABR de 2014 -http://edx.srv.br/python/
Em 04-02-2014 18:23, Mário escreveu:
Olá pessoal,
transcrevo um email recebi pelo setor que trabalho e questiono aos demais
colegas o que fazer nestes casos aonde outros órgãos do governo fornecem
documentos feitos em software proprietário causando problemas para os
usuários e prejudicando processos de migração e/ou manutenção de soluções
de software livre.
Me parece que o lobby ainda é muito forte em algumas instituições públicas
federal.
Mário
"Pessoal,
Temos como realocar as licenças solicitadas?
Secretário de TI"
-------- Mensagem original -------- Assunto: Relatório de Gestão do TCU -
Instalação do Word Data: Tue, 4 Feb 2014 14:41:04 -0300 De:
Fulano<sales@tre-ce.gov.br> <mailto:sales@tre-ce.gov.br> Para:
Beltrano<jonas@tre-ce.gov.br> <mailto:jonas@tre-ce.gov.br> CC: Ciclano<filho@tre-ce.gov.br>
<mailto:filho@tre-ce.gov.br>
Caro Secretário de TI, Conforme conversamos, o setor precisa de
pelo menos duas instalações do Microsoft Word para poder
manipular os arquivos disponibilizados pelo TCU para a elaboração
do Relatório de Gestão 2013 da instituição. A conversão dos
arquivos .doc para o LibreOffice torna o trabalho impraticável em
razão das inúmeras tabelas e quadros, predefinidos pelo TCU, a
serem manipulados pelo Setor Atenciosamente, Solicitante
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