Date: prev next · Thread: first prev next last
2016 Archives by date, by thread · List index


Jorge,

Fico feliz que você tenha entendido que o nosso "papel" é debater ideias.

O que eu espero de você, como de qualquer pessoa que raciocine, mesmo com
paixão, é que acredite que pode haver algum contexto em que não se possa
concluir qual é o real entendimento.

Um exemplo:

Diretoria: O aluno veio reclamar comigo.
Secretaria: Sobre a aula do professor?
Diretoria: Sim.
Secretaria: O aluno pode assistir.
Diretoria: Depois eu falo com ele. Obrigado.

No diálogo acima, que não tem acento propositalmente, somente os
interlocutores conhecem o real contexto. Então, apenas com o diálogo acima,
não fica claro o tempo do verbo poder. Não há como "forçar" o entendimento.
Há como imaginar entendimentos.

O idioma é vasto e isso provoca ambiguidades, mesmo em um texto grande. Sem
contar as elipses e o sentido conotativo.

A minha teoria continua sendo "mais assentos nas escolas e a utilização de
acentos onde se faz necessário". Mesmo contra o meu gosto, o trema caiu,
obedecendo essa teoria. Vários hífenes também caíram. Mas não fiquei triste
por causa disso.

Saudações solidárias,

João

Alvert Einstein dizia, segundo um professor de física 4 com quem estudei em
engenharia, que bastava um experimento para demonstrar que era um erro a
teoria da velocidade de um "corpo" ser sempre menor que a velocidade da luz.

Cientistas italianos acharam, em 2011, um neutrino que derrubava a "Terio
Geral da Relatividade".

http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE78L0Z320110922

Depois de milhares de testes, viram que o equipamento não estava calibrado.

http://cienciasaqui.blogspot.com.br/2012/02/mais-uma-vez-einstein-esta-certo.html


Em 7 de outubro de 2016 13:43, Jorge Fernandes <jorgeluisfernandes@gmail.com
escreveu:

Obrigado, Joao, por me lembrar dos meus excessos. ( e me colocar no meu
lugar).


Tomei a iniciativa de entrar na discussao, porque tenho “paixão” pelo
assunto.


Defendo que a *enfase *deve estar na *SINTAXE*, no ENTENDIMENTO do texto,
que favorece a INTELIGENCIA

e que regras gramaticais ( quando aplicadas sem a enfase na logica da
linguagem) sao emburecedoras.


Eh apenas uma teoria.


Creio que devemos militar em varios campos, e a educacao eh uma delas.

Fazer um garoto entender oracao subordinada conclusiva eh mais importante
que faze-lo decorar o uso do hifem.


1) O aluno pode fazer a materia.

2) Quando o inimigo nos fere, eh preciso que demos a outra face.

3) Que poder detem esses vandalos?


Nenhuma das frases acima aparecem isoladas. Sempre estarao num contexto. (
voce compreende?)

Forçar o entendimento do contexto e da logica da linguagem eh mais
importante que decorar regras.


O nosso amado idioma portugues nao seria ferido de morte, apenas se
elevaria da escravidao da Lei (ouvi dizer que isso se chama estruturalismo
linguistico, mas não sou especialista…) para a liberdade da razao.


A Linguagem é a morada do ser, disse o tio Heidegger ( pesquei no Google).


Facamos nosso amado e idolatrado idioma portugues uma arma para a
liberdade.


E mais uma vez obrigado sinceramente pelas advertencias!



abçs


-- 
Você está recebendo e-mails da lista usuarios@pt-br.libreoffice.org
# Informações sobre os comandos disponíveis (em inglês):
  mande e-mail vazio para usuarios+unsubscribe@pt-br.libreoffice.org
# Cancelar sua assinatura: mande e-mail vazio para:
  usuarios+unsubscribe@pt-br.libreoffice.org
# Arquivo de mensagens: http://listarchives.libreoffice.org/pt-br/usuarios/

Context


Privacy Policy | Impressum (Legal Info) | Copyright information: Unless otherwise specified, all text and images on this website are licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 License. This does not include the source code of LibreOffice, which is licensed under the Mozilla Public License (MPLv2). "LibreOffice" and "The Document Foundation" are registered trademarks of their corresponding registered owners or are in actual use as trademarks in one or more countries. Their respective logos and icons are also subject to international copyright laws. Use thereof is explained in our trademark policy.